Ouro perde para Bitcoin em rendimento mesmo em seu melhor ano
O preço da onça de ouro está passando a maior valorização em uma década.
Assim, cada dólar investido em ouro durante o ano de 2020 proporciona um retorno de 25% ao investidor.
Contudo, a valorização do Bitcoin (BTC) é superior a do ouro, tanto em 2020 quanto na tomada dos últimos 10 anos.
Bitcoin supera o ouro
O ouro está valorizado em 2020, conforme mostram os dados do TradingView:
Até o presente momento, o ouro está valorizando 25% durante o ano na comparação com o dólar.
Dessa maneira, a onça de ouro está cotada em US$ 1914,30 (R$ 10.575,55).
Vale ressaltar que a cotação do ouro e do Bitcoin utilizam o dólar como a sua principal referência para o mercado de investimentos.
No mais, quem investiu US$ 1 (R$ 5,52) no ouro em 2010 está obtendo um retorno de 45% após dez anos.
Por outro lado, o investimento semelhante em Bitcoin proporciona um retorno de 17.400.519%.
Em outras palavras, quem investiu US$ 1 em BTC em 2010 hoje teria US$ 174.006,19:
Na tabela publicada por Willy Woo, é possível ver a diferença histórica entre o retorno sobre o investimento do ouro e do BTC.
A primeira coluna indica quando o ativo foi comprado, variando entre um a dez anos em ordem decrescente. Na segunda, está o preço do BTC em cada um desses períodos.
Na terceira coluna, por sua vez, está o preço do ouro a cada ano, entre 2019 e 2010.
A quarta coluna indica o retorno, em dólares, no investimento de US$ 1 em cada um desses ativos no período de 2010 a 2020.
Bitcoin está transformando o mercado de investimentos
Conforme é possível ver na tabela, o preço do Bitcoin bateu o do ouro em todos os últimos dez anos.
Ademais, levando em conta o ano de 2020, o BTC valorizou aproximadamente 50% em dólares. Em reais, a criptomoeda valorizou 106%, de acordo com o TradingView.
O motivo para a diferença é a desvalorização do real frente ao dólar, que é de 27% apenas em 2020.
Dessa maneira, o investimento em BTC é atraente para os investidores brasileiro, já que a moeda nacional é mais suscetível às crises econômicas do que o dólar.
